Fatores de risco
Qualquer pessoa que têm diabetes pode desenvolver retinopatia diabética, porém o risco aumenta a partir dos seguintes fatores:
- Duração prolongada da diabetes
- Mau controle do nível de açúcar no sangue
- Pressão alta
- Colesterol alto
- Gravidez
- Tabagismo
Sintomas de retinopatia diabética
Normalmente, a retinopatia diabética é uma doença silenciosa nos estágios iniciais. Contudo, conforme progride, podem ocorrer sintomas como:
- Pontos escuros na visão
- Visão embaçada
- Visão flutuante
- Capacidade de enxergar cores prejudicada
- Escurecimento súbito da visão
- Manchas vazias na visão
- Perda de visão
- Diagnóstico
A retinopatia diabética é diagnosticada por meio de um exame simples de fundo de olho chamado oftalmoscopia indireta no próprio consultório oftalmológico.
Não invasivo, esse teste é realizado com dilatação da pupila, o que permite analisar maior campo de visão da retina. O procedimento é indolor, embora possa fazer com que a visão fique momentaneamente embaçada.
Durante o exame, o oftalmologista procurará:
- Vasos sanguíneos anormais
- Inchaço, sangue ou depósitos de fluido na retina
- Crescimento de novos vasos sanguíneos
- Descolamento de retina
- Anormalidades no nervo óptico
- Evidências de catarata
- Evidências de glaucoma
Como rotina, esse exame é indicado principalmente para:
- Pessoas com qualquer um dos tipos de diabetes;
- Pacientes acima dos 50 anos;
- Indivíduos com alto grau de miopia;
- Pessoas diagnosticadas com doenças que afetam o fundo de olho e a retina;
- Indivíduos que sofreram traumas oculares.
Todavia, o ideal é que todas as pessoas façam o exame de fundo de olho pelo menos uma vez ao ano.