Qual é a importância do dermatologista na detecção e tratamento do câncer de pele?
O câncer de pele é a neoplasia mais comum no Brasil. Ele corresponde a 33% de todos os casos registrados no país, o que equivale a 180 mil novos diagnósticos todos os anos.
O tipo mais frequente é o câncer de pele não melanoma, que atinge 97% dos pacientes. Sua taxa de letalidade felizmente é baixa, mas ele pode causar deformações importantes.
Já o câncer de pele do tipo melanoma, que corresponde aos outros 3%, é muito mais agressivo: além de ter um alto risco de metástase (quando o tumor se espalha para outros órgãos), ele não responde muito bem ao tratamento, podendo levar à morte com uma frequência mais elevada.
Evitar a exposição ao sol nos horários de pico e seguir cuidados como o uso de protetor solar e barreiras físicas (chapéus, óculos escuros, roupas de mangas compridas, barracas etc.) são medidas importantíssimas de prevenção, mas a consulta com o dermatologista também é essencial.
Além de ser o profissional mais capacitado para reconhecer pintas e manchas com características suspeitas, o dermatologista pode solicitar exames para identificar lesões invisíveis a olho nu.
Havendo a confirmação do diagnóstico, esse especialista pode indicar e manejar o tratamento mais recomendado para o paciente, incluindo tanto procedimentos para a cura quanto aqueles para a correção imediata de eventuais deformações.
Mesmo que não haja nenhum problema aparente, a consulta com dermatologista deve ser feita pelo menos uma vez por ano como medida de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de pele.