A audição é um dos sistemas mais elaborados e sensíveis do corpo humano. Foi pelo interesse em entender melhor o desenvolvimento desse sentido, que foram ampliados os estudos sobre a perda da audição causada pelo ruído; fato que colaborou para novas descobertas em diversos setores da vida, como por exemplo, no período gestacional de mulheres que trabalham.
O feto saudável é capaz de reagir ao estímulo sonoro entre a 22ª e 28ª semana de gestação, ao passo que o desenvolvimento da audição se inicia por volta do 5º mês. É nesse estágio que o feto é capaz de ouvir e diferenciar vozes, distinguir diversos tipos de sons, intensidade, altura e até determinar a direção do som externo ao corpo da mãe.
Estudos recentes comprovam que ruídos de 60 a 80 decibéis (db) produzem estresse no feto e podem ser nocivos a sua saúde. Outras pesquisas afirmam ainda que a possibilidade de perda auditiva em crianças cujas mães foram expostas a ruídos maiores que 85 db, são de três a quatro vezes maiores que a de mães que foram expostas a intensidade menores.
A exposição ao ruído ocupacional a um nível igual ou maior que 85 db, por oito horas diárias, pode resultar no nascimento de bebês com baixo peso ou pior, interromper involuntariamente a gravidez. Por isso nao se descarta a possibilidade de a exposição a altos níveis de ruídos ser um do fatores que acarretam na infertilidade humana.
É muito importante que as futuras mamães estejam atentas quanto aos ambientes que frequentam e por quanto tempo permanecem neles, lembrando-se sempre da saúde de seus bebês.
No caso de dúvidas ou mais informações, consulte um fonoaudiólogo para orientar no cuidado e atenção ao desenvolvimento auditivo de seu bebê.